Manaus – A cidade de Manaus enfrenta um desafio significativo após o colapso da passarela Santos Dumont sobre a Avenida Torquato Tapajós, ocorrido no último sábado. O incidente foi desencadeado por uma colisão envolvendo uma carreta transportando três máquinas pesadas, resultando na destruição parcial da estrutura.
Segundo Paulo Henrique Martins, diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), a reconstrução da passarela está prevista para demandar aproximadamente seis meses. “Vai ser tudo reconstruído. A gente vai trabalhar no projeto, depois tem a parte da licitação, toda a parte de contratação, então a gente estima que pelo menos seis meses vão ser necessários, pelo menos. Pode ser que seja maior”, afirmou o diretor-presidente.
No dia do acidente, a via no sentido bairro/Centro foi completamente interditada, forçando motoristas a buscar rotas alternativas. No entanto, no domingo seguinte, a via foi reaberta para o tráfego, aliviando o fluxo de veículos na região.
Durante o período de reconstrução, medidas provisórias estão sendo implementadas para garantir a segurança dos pedestres. Faixas temporárias já foram pintadas para facilitar a travessia, e a instalação de semáforos está em andamento, com previsão de funcionamento até o fim da tarde desta segunda-feira. “O pedestre atravessando com segurança, a gente tendo um semáforo, a gente já estabelece a segurança necessária para a via funcionar normalmente”, explicou Martins.
Além disso, a outra metade da passarela foi interditada e a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) está avaliando se será necessário remover completamente a estrutura danificada.
Quanto às medidas legais e financeiras, a Procuradoria-Geral do Município está trabalhando para assegurar que os custos da reconstrução sejam cobertos pelos responsáveis pelo incidente.
O acidente resultou em duas pessoas feridas: um homem próximo à passarela e um motociclista que trafegava na área. O motorista da carreta envolvida foi levado à delegacia e autuado, incluindo a perda de pontos na carteira de motorista. A empresa responsável pelo veículo já entrou em contato com o IMMU para tratar das questões legais decorrentes do incidente.
A reconstrução da passarela Santos Dumont é agora uma prioridade para as autoridades municipais, que estão empenhadas em restaurar a segurança e a mobilidade na região afetada.
foto de capa: reprodução/ Jucelio Paiva/Rede Amazônica
